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HorrorExpo 2023 o retorno do evento de terror mais aguardado pelo os fãs

HorrorExpo 2023 o retorno do evento de terror mais aguardado pelo os fãs

Em outubro de 2023, finalmente aconteceu a tão aguardada segunda edição da HorrorExpo. Dessa vez, o evento se instalou no centro de exposições proMAgno, uma mudança em relação à edição anterior, que teve lugar no Anhembi. Embora o espaço tenha ficado um pouco mais apertado, as vantagens foram muitas, incluindo um aumento considerável no número de atrações e convidados de destaque. Entre os convidados, destacaram-se Miko, o autor de “Cemitério Maldito”, e Chris McKinnell Warren, um nome associado a histórias de terror famosas.

Chris McKinnell Warren, conhecido pelo legado de seus avós, Lorraine Warren e Ed Warren, compartilhou sua expertise e experiências com o público, especialmente sobre o infame objeto de assombração, Annabelle. Ele trouxe sua coleção pessoal de itens sagrados usados para conter forças malignas, o que acrescentou um toque autêntico e sombrio ao evento. Mesmo que as questões sobre Annabelle parecessem exaustivas para o palestrante, ele manteve a calma e a paciência com a curiosidade do público.

Além dos convidados, a HorrorExpo de 2023 viu uma impressionante expansão no número e na qualidade dos cosplayers. Muitos deles aderiram à temática de filmes de terror, como “It” e “Terrifier”, e demonstraram incrível criatividade e dedicação na caracterização de personagens assustadores. Além disso, a presença de algumas crianças nesse ambiente peculiar acrescentou um toque único ao evento.

O desfile cosplayer foi, sem dúvida, um dos destaques dos dois dias do evento. Os participantes impressionaram com trajes detalhados e performances envolventes, contribuindo para uma atmosfera autenticamente horripilante.

A HorrorExpo ofereceu diversas atrações interativas, como o Castelo do Terror, um labirinto arrepiante, e o Escape Room temático da Annabelle. Embora o Castelo do Terror tenha desapontado um pouco em sua execução, a Arena Virtual (https://www.virtualarenagames.com/) e o Escape Room se destacaram como opções muito divertidas. Ganhar o desafio da Annabelle era um feito a ser comemorado.

A área dos artistas da HorrorExpo estava repleta de novidades criativas e arte sem censura. Além disso, a variedade de quiosques de cervejas artesanais era um deleite para os amantes de cervejas especiais.

Os cenários instagraváveis, inspirados em filmes/jogos de terror, como “five nights at freddy’s” e “Resident Evil”, proporcionaram excelentes oportunidades para fotos memoráveis. A atmosfera no evento era descontraída, com monstros e gritos ecoando pelo espaço.

Para quem pretende visitar o evento pela primeira vez, algumas dicas são valiosas. Espere andar bastante e chegue cedo, especialmente se quiser evitar as filas longas nas atrações mais populares. Esteja preparado para levar sustos inesperados, pois muitos dos cosplayers estão lá para proporcionar experiências assustadoras.

A HorrorExpo de 2023 foi um grande sucesso, repleto de entretenimento e experiências para os fãs do gênero de horror. Com a promessa de mais edições no futuro, mal podemos esperar para as próximas surpresas e sustos que o evento nos reserva. Para mais informações sobre o evento, visite o site oficial em https://horrorexpo.com.br/.

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Sou iniciante em Web Design. O que preciso saber?

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Fala meu amigo/minha amiga que está começando agora no mundo web designer. Ou não.

Existem certas coisas que eu acho que todos se perguntam, mas quase ninguém responde; ou às vezes, sabe a resposta e se mantém quieto para não ter outros “concorrentes” no mercado.
A verdade é essa. Para te criticar virão milhares. Mas para te ajudar…

Coisas que você deve saber ao adentrar ao mundo web:
– Saiba utilizar as ferramentas de busca;
– Fóruns são locais para troca de conhecimento, não um banco de códigos prontos;
– Logomarca, logotipo ou marca ou logo? Tanto faz. Você não sabe o que está fazendo de qualquer maneira;
– Cores, fontes e layout;
– Espaço branco é bom e eu gosto!
– O cliente nem sempre tem razão;
– Não, você não acertará na primeira. Nem na segunda. Quem sabe e olha lá na décima quinta;
– O quanto eu precisarei estudar?
– Posso ficar rico trabalhando com web?

Antes de começar o artigo, gostaria de propor uma tarefa para você que está lendo esse artigo: leia o “briefing” (se não sabe o que é isso, veja esse outro artigo ) e desenhe um layout. Ou pense em como seria o web site que você irá propor ao seu cliente.
Ao fim do artigo, quero que você “repense” o site, seu conteúdo e sua cara. E veja a diferença que haverá entre um projeto e outro.

Briefing retornado pelo cliente

Você enviou o briefing ao seu cliente e resumindo, você obteve a seguinte análise para o mesmo:

“Tenho uma empresa que atende aos mais diversos tipos de público; uma doceria artesanal, que foi idealizada pelo meu avô e que meu pai dedicou uma grande parte de sua vida na tentativa de torná-la conhecida no país todo. O nome da loja é ‘Doces da Fazenda – Produtos Artesanais ’.
Vendemos todos os tipos de doces, e gostaria de dar uma ênfase para as pessoas que tem diabetes. Oferecemos uma linha de produtos voltada a esse público, e precisamos deixar isso bem claro no site. E temos também uma linha mais light, para as pessoas que gostam de cuidar do corpo.
Outra informação importante. Já tenho um site. Está hospedado na Locaweb, e sinceramente, o designer que fez o site só me deu dor de cabeça! Não atualiza, e quando o faz cobra uma fortuna. Eu já não queria passar por isso de novo, mas meus filhos ficam me enchendo a paciência e estou aqui, tentando novamente.
Você não vai me deixar na mão, vai?”


Vamos analisar o que temos em mãos. E na realidade, você precisa responder seu cliente. Normalmente, você está em uma reunião e não tem o briefing. Eu não costumo trabalhar com briefings; eu costumo ouvir isso do meu possível cliente em reunião pessoalmente marcada e comparecida. Gosto de saber o que ele deseja. Mas nesse exemplo, alguém foi lá bater um papo com ele e te entregou isso.
O que você analisa no briefing? Tome um tempo, anote no seu caderno e vamos ver o que conseguimos entender.

O cliente já se apresenta descontente

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Por culpa de um terceiro irresponsável, já começamos o trabalho com um grande problema na mão. A desconfiança. E trabalhar com isso é algo realmente complicado e em muitas das vezes, temos que vencer mais esse obstáculo para oferecer um trabalho com qualidade e fazer-se entender que é diferente do seu concorrente e que sim, seu cliente pode contar contigo!

Carga emocional grande em relação à empresa

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A empresa, conforme exposto no briefing, é familiar. Passa de pai para filho. E isso em inúmeras vezes, é mais um grande problema. Sabe aquela coisa do filho que quer um site e o pai, com seus 70 anos, pensa que “isso é bobeira e até hoje eu não precisei disso, porque vou precisar agora”?
Se o cliente tem esse histórico, e como já disse: os filhos enchendo sua paciência para fazer o site, é melhor ter um pouco de cuidado com o projeto e dedicar um tempo a mais.

Grande problema pela frente: o cliente já tem site


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Sim. Esse é um grande problema.
E é nele que vamos bater nessa primeira parte do nosso “mini curso”.

O cliente já tem um site!

E porque você deveria se preocupar com isso? Simples.
Já existe um responsável pela página do seu cliente, e ele vai perder o trabalho. Aí nós, que pegamos um trabalho (que nessa altura você já começa a cogitar a hipótese de pular fora porque vai ser bucha!), já percebemos que o “fazer um site” vai ser mais um trabalho de “consultoria e criação de site” do que um simples desenvolvimento. Por quê?
Porque precisamos de informações que estão nas mãos de terceiros. O domínio no www.registro.br, a hospedagem do site, os arquivos atualmente no ar, bancos de dados, contas de e-mail, backups de e-mail. E isso é para começar.

O que normalmente acontece nesses casos

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Normalmente contrata-se um profissional (ou não!) para fazer o site e ao contratar terceiros, o cliente quer meio implicitamente dizer “se vira; contratei você e agora faça meu site, crie os e-mails e passar bem”.

E nessa o contratante não sabe (e na maioria das vezes o profissional contratado não explica) que existem dados que deveriam pertencer apenas e exclusivamente a ele. A propriedade do endereço alugado, por exemplo, no www.registro.br.
Dados de usuário, pois se o cliente quiser transferir o site para outro profissional, seja por qual motivo for, ele depende desses dados que muitas vezes ficam na mão de terceiros. Quer um exemplo?

É o mesmo que você pedir para alguém que vá ao cartório para gerar algum documento para você. O cara vai, gera o documento e o cartório entrega para essa pessoa um comprovante de acesso àquela informação. Apenas com esse comprovante em mãos você poderia alterar o seu endereço (e acredite: um dia você vai alterar), e isso precisa ser entregue ao atendente do cartório para que ele possa fazer a alteração.

Sem ele, nada feito. E o domínio do cliente normalmente nunca está nas mãos deles. Fica em posse da agência que criou o site ou do designer que foi contratado. E quando a coisa fica feia entre os dois…

Depender do relacionamento cliente-desenvolvedor antigo é um perigo!

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A coisa mais normal que vemos nesse nosso mundo é: o cliente não paga o designer (quer seja por inadimplência ou por não entrarem num acordo amigável) e o designer vai e tira o site do ar. Nesse caso:
O cliente não deveria ficar devendo para seu prestador de serviços. Em hipótese nenhuma. Deveria resolver tudo na boa. Está inadimplente? Quite seus débitos.

O desenvolvedor em hipótese nenhuma deveria tirar o site do ar. Deveria ter se resguardado e assinado um contrato de prestação de serviços que pudesse ser executado caso haja inadimplência. Se você não pensou nisso, a culpa não é do seu cliente. Por mais errado que ele esteja. Mas tirar o site do ar é algo inaceitável como profissional. Isso pra mim é coisa de “amador” que pensa que sua imagem nunca vai ser afetada se tomar uma atitude dessas. Cresça, por favor!

Mas porque depender desse relacionamento é perigoso: porque o detentor dos dados do registro.br pode se sentir lesado ou simplesmente, não ter a capacidade profissional de entender que tudo tem um ciclo, e de repente, o dele pode ter se encerrado. Aí o cara fica todo bravinho, e não passa os dados e você não consegue acesso aos documentos do site. Imagine a seguinte cadeia de eventos: sem esses dados, você não tem acesso ao FTP e não consegue alterar arquivos do site, ou seja, não consegue atualizá-lo.

Sem os dados do registro.br, você não consegue alterar a empresa na qual o site do cliente está hospedada. Eu sempre converso com o cliente para que possamos chegar a um acordo e hospedar o site na hospedagem na qual eu mais me dou bem. Posso dizer com certeza que em X dias o site estará no ar. Caso contrário…
Sem os dados, meu amigo, infelizmente você nada faz. Sem choro nem vela. Acaba-se a brincadeira para você nesse momento, ou você fica aguardando que o cliente entre em um acordo com o designer anterior.
Penso eu: se o cliente já tem rolo com o designer anterior por “falta de pagamento”, EU já pulo fora. Qualquer outro tipo de problema, eu estou aqui para dar o suporte necessário.

Tendo todos esses dados em mãos, o que você precisa entender pode ser conferido nesse link.

Forte abraço e bons estudos!

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Diga não ao simples

Identificando o problema

Todo web com certeza já ouviu alguém dizendo “o site é simples, você faz rapidinho” ou “preciso de um sitezinho básico, com pouca coisa”, eu sei que é clichê, mas infelizmente é a realidade.
Quando alguém aparecer com essa conversinha, corra meu caro, pois lá vem dor de cabeça!
Caso você esteja muito durango e precisando muito de grana, tente dialogar com muita calma e sobretudo paciência. Você vai tentar explicar como realmente um site é feito, vai dizer que precisa de tempo para fazer um bom briefing, desenhar wireframes, pesquisar e escolher uma boa tipografia, analisar concorrentes, etc., etc… e ele (o possível cliente), vai ficar te olhando com aquela cara de IE6, sem entender nada do que você diz, insistindo em saber quanto você cobra (todo mundo acredita numa tabela com valores fixos e bem baratinhos) e quanto tempo você demora pra terminar, porque é claro, ele precisa desse site simples para a próxima semana.
Corra web corra!
Há algum tempo, tomei uma decisão que acredito ser o melhor para o meu crescimento e amadurecimento profissional. Não aceito mais projetos que pulem as etapas básicas que garantem o sucesso do mesmo. Também não trabalho com layouts prontos ou semi-prontos (certa vez recebi uma proposta para “criar” o layout de uma loja virtual numa dessas plataformas com ferramentas prontas, tipo wix, para inserir o conteúdo), entre outras coisas que vemos por aí. É preciso pensar além. É preciso começar a direcionar o trabalho para projetos que acrescentem algo à sua vida profissional, senão como fica seu portfólio?

Trilhando o caminho das pedras

Não é regra absoluta, mas com essas dicas seu projeto ficará melhor, mais bem pensado e resolvido. Se o cliente esperniar, resista, persista, insista! Lembre-se, é o SEU trabalho que será visto por todos e os chiliques do cliente, com o tempo, a gente vai aprendendo a lidar… rs
Não costumo realizar muitas reuniões presenciais com os clientes, sinceramente acho uma perda de tempo. Podemos fazer uso da tecnologia e usar a internet, o skype, o hangout do Google, opção é o que não falta. No entanto, muitos ainda preferem o bate-papo ao vivo e devo confessar, que pelo menos uma reunião deve acontecer.
Durante a reunião, procure identificar exatamente o que ele precisa, observe tudo a sua volta, crie impressões do ambiente e o que se faz lá. Faça perguntas básicas, como por exemplo “que tipo de serviços vocês oferecem?”, “há quanto tempo atuam no mercado?”, “qual a razão para um novo site?”, “o que esperam com da nova página?”.
Quanto mais perguntas fizer, quanto mais informações conseguir melhor. Essas simples questões vão ajudar muito na hora de projetar, serão a base fundamental para começar a construir seu pensamento.

Começando a engatinhar

Depois da reunião, já na sua casa ou escritório, coloque aquela música que deixa feliz, faça ou peça pra alguém fazer um cafezinho que sempre cai bem e comece a listar o que foi conversado. Crie tópicos para ajudar na organização das informações e, se possível, faça uma taxonomia (método de classificação das coisas muito usado no ramo da Biologia e da Botânica. No meu próximo artigo, explicarei melhor o método e darei dicas de como usá-lo em projetos de design) de tudo e parta para o briefing. Complete-o com todas as informações que puder e envie a versão preenchida para seu cliente ver. Oriente-o a ler atentamente para ver se as informações procedem e peça para ele acrescentar outras informações que julgue importante. Além de facilitar o seu trabalho, fará com que seu cliente entenda melhor o processo e saiba que você não está enrolando.
AQUI você encontra um modelo de briefing pronto. E AQUI uma proposta final.

Dando os primeiros passos

Depois do briefing preenchido é hora colocar a mão na massa! Normalmente uso o briefing para tudo, e quando digo para tudo, é para tudo mesmo! Ele é a base estrutural, sem ele seu projeto não tem sustentação, entende? Nele tem todas as informações necessárias para desenvolver o projeto do início ao fim, seja ele qual for, site, cartaz, projeto gráfico para revista… É sempre bom pesquiso referências visuais sobre o tema que será tratado, estilos usados, cores, tipografia, referências históricas sobre o assunto, palavras no dicionário, enfim, tudo que eu acho que vai enriquecer o projeto e agregar valor à ele, garimpo e me aprofundo o máximo que posso! A regra é não seguir regra nenhuma e pesquisar tudo o q puder em diferentes áreas! Não limite seu processo criativo olhando apenas coisas que tratem da sua área. Feito isso começo a sessão rabisco. Desenho formas abstratas mesmo, qualquer coisa que vem na minha cabeça, encaro isso como um processo de libertação (rs). Só depois vou para o computador começar a reproduzir o que desenhei no papel.

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FIGURA – Esboçando wireframes

Nunca, mas nunca mesmo comece a estruturar o HTML do site antes do cliente aprovar o layout, e para isso, envie o layout em formato imagem mesmo e deixe bem claro que enquanto estiver nessa fase, de desenho, tudo pode ser alterado e só depois que estiver aprovado comece a montar. Senão você precisará reestruturar várias vezes a mesma coisa, fazer e refazer tudo de novo pelo menos 3 vezes, ou seja, vai acabar enlouquecendo e com o café da casa ou do escritório! Não faça isso consigo mesmo.

Atingindo a maioridade

Com o layout aprovado, aí sim, comece a desenvolver a estrutura em HTML. Marque um dia para apresentar o site finalizado e não atrase! Não aconselho ficar o tempo todo mostrando para o cliente cada coisa que você faz. Acho que isso vai deixá-lo cada vez mais ansioso e você ainda corre o risco dele pedir alterações. Como ele já viu o layout (lembram-se da imagem que enviamos), não tem porque ficar acompanhando passo a passo do seu trabalho, afinal de contas, o profissional é você e supõe-se que sabe o que está fazendo, ok?! Calcule uns dias a mais para testar o site e também para os trâmites de aprovação de briefing e layout. Faça de tudo para seguir o cronograma direitinho para não comprometer seu tempo e trabalho.
No dia que entregar o projeto, peça ao seu cliente para testar tudo o máximo que puder antes de colocar oficialmente no ar. Isso dará tempo para corrigir possíveis bugs antes que o site caia na rede. Se o cliente quiser alterar algo, após a entrega, cobre a parte. Isso deve ser acordado no início do projeto. É legal limitar ou prever alterações pra evitar futuras dores de cabeça. Eu costumo cobrar de outra maneira por alterações fora do escopo, faço o cálculo por horas de trabalho e não por alteração.

Informações importantes

– Só relógio trabalha de graça, receba adiantado

É importante dizer que, antes de começar a trabalhar é preciso receber. Pelo menos uma parte, um sinal de 10, 20%, isso é você que determina. Pois o fato de disponibilizar seu tempo para atender à solicitação e comparecer a uma reunião, significa que você já está trabalhando. Faça uma estimativa de quanto tempo irá gastar para realizar o trabalho, divida por etapas para facilitar e ao concluir cada etapa, receba! Mas deixe isso bem acertado com seu cliente para evitar problemas futuros. Quanto ao valor a ser cobrado, bem isso é muito relativo. Existem profissionais que calculam seus projetos por hora, outros não. Eu prefiro cobrar por projeto, afinal, nenhum projeto é igual a outro. Mas existem médias de preço estipuladas pelo mercado que podem ser usadas como referência. Abaixo segue o link para a tabela de referência de preços para um designer e webdesigner que talvez ajude. Os preços podem parecer exorbitantes para quem está começando, mas como eu disse, você pode usar somente como referência.

– Design Brasil – Tabela Referencial de Valores – http://www.designbrasil.org.br/designnapratica/tabela-referencial-de-valores-adegraf#.UhJdbpKsg6k

– O seguro morreu de velho
Muitos de nós webdesigners trabalham sem contrato, na base do acordo verbal e da confiança. Atenção! Já tive muitos problemas com isso. Depois o cliente vem, como quem não quer nada, elogiando seu trabalho e pedindo para alterar algumas coisinhas, coisas simples (ele vai dizer), que você faz rapidinho. Não caia nessa. É melhor gastar um tempinho a mais com um contrato do que ter que ficar alterando um zilhão de coisas sem ganhar nada por isso. Deixe tudo bem claro no documento, preto no branco como dizem por aí. Já diz o ditado “amigos, amigos, negócios a parte”.
E então, quem ainda acha que fazer um site é simples?! Baixe um modelo de contrato http://www.4shared.com/office/Gae12KRu/contrato_final.html.

Espero ter ajudado e qualquer dúvida me coloco à disposição.
Meu e-mail para contato é feralvesoliveira@gmail.com

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A onda agora (que chegou para ficar) é ser Responsivo

Diferentes resoluções e o mundo mobile
Quem nunca enfrentou problemas ao construir um site para tamanhos e resoluções de tela diferentes? Fazer um layout que se ajuste a diversos monitores não é uma tarefa tão simples quanto parece. Com a invasão das mídias móveis (smartphones, tablets, netbooks), o acesso à internet através do celular passou a ser cada vez mais comum. Segundo dados do relatório Nosso Planeta Mobile, feito pela gigante Google, 88% dos usuários de smartphones procuram informações locais em seus telefones e 92% tomam decisões em decorrência disso, como fazer uma compra ou entrar em contato com a empresa. Ou seja, esse “problema”, ajustar o layout aos vários dispositivos móveis existentes no mercado, tornou-se ainda mais evidente. 
Como projetar um site, que se adapte da melhor forma possível em qualquer de dispositivo, sem comprometer o seu conteúdo? Parece mais uma daquelas missões impossíveis onde, normalmente, você gastaria um bom tempo quebrando a cabeça, calculando pixels, acertando seu CSS… calma, é mais simples do que parece!

 Mas, o que é Design Responsivo? 
Projetar um site responsivo hoje, não é mais uma opção e sim um conceito implantado no coração dessa sociedade contemporânea tecnológica. Ou você permite que o usuário visualize seu site (ou do seu cliente) de qualquer dispositivo ou então admita você ficou para trás. Design Responsivo nada mais é do que fazer com que um site funcione tanto no desktop quanto num dispositivo móvel, ou seja, um único site que se adapte a diferentes tipos de tela independentemente de sua resolução, sua capacidade de cores, touch ou não. O ponto central do Design Responsivo são as tais das Medias Queries. A ideia é conseguir carregar via CSS certas regras, seletores, propriedades específicas pra algumas condições.

E essas tal de Media Queries, o que são?
São parâmetros escritos em CSS utilizados para modificar o layout, Media Queries permitem o reposicionamento de elementos de acordo com a resolução que está sendo empregada no momento da visitação ao site. O site não precisa, e nem deve, ter exatamente a mesma aparência e disposição de seus elementos em qualquer resolução. Afinal, um Ipad, um Smartphone e um monitor de 27 polegadas possuem necessidades diferentes. As media queries já são recomendadas pela W3C desde junho de 2012 e tornaram possível uma evolução na forma de pensar e fazer web.



Nem só de media queries, um site responsivo sobrevive
Além de fazer bom uso das media queries, um site responsivo precisa ser bem projetado desde os primeiros rascunhos em papel até layout final. É preciso prever também, através de wireframes bem estruturados, como distribuir de maneira clara, buscando por uma navegação fácil e simples, como seu conteúdo ficará distribuído e de que forma ele será visto em todos os dispositivos. Além disso, os layouts precisam ser pensados de forma mais flexível, um site responsivo irá trabalhar na maioria das vezes com valores calculados por porcentagem e não mais com valores fixos.  

Pra terminar
Deu para ter uma ideia do que um web site responsivo pode fazer e causar, não deu? Caso queiram aprofundar seus conhecimentos nesta técnica, segue abaixo algumas referências:

 Livros:
Web Design Responsivo, Tárcio Zemel – Casa do Código

A web mobile, Sérgio Lopes – Casa do Código

Site:
http://sergiolopes.org/diretorio-design-responsivo/

Vídeo/Canal DevCast:
http://www.youtube.com/watch?v=_wMx_Yb2lBk

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Webdesigner = “Fazedor de sites”

Pensei em escrever este artigo, porque sempre me deparo com anúncios de emprego para webdesigner, onde as exigências descritas para tal função, não condizem com o que desempenha um profissional da área.

Noto constantemente que há uma confusão na hora de distinguir webdesigner, designer, desenvolvedor, front-end, etc. Algumas vagas esperam que você faça tudo, desde tratar imagens até desenvolver aplicativos. Outras exigem que o webdesigner, possua conhecimentos avançados em HTML, CSS, Flash e também em PHP, Javascript, linguagens de programação complexas e por aí vai.
A impressão que eu tenho, é que as empresas buscam um funcionário híbrido, que saiba um pouco (ou muito) de cada coisa, para poder (mal)pagar um único funcionário ao invés de dois. Chega ser uma falta de respeito para com o profissional, não acham?

Contudo, existe o outro lado da moeda nisso, muito importante e que deve ser levado em consideração. Algumas empresas, assim como algumas pessoas (quem nunca precisou explicar o seu trabalho para alguém), não tem uma ideia clara do que um webdesigner faz. Não é como ser advogado ou médico.

Na imagem abaixo, isso é facilmente percebido. Procura-se um webdesigner junior para tratar e recortar imagens com conhecimentos avançados em Photoshop. Não sei a opinião de todos, se eu estiver errada, por favor me corrijam, mas acho que esse tipo de trabalho deveria ser feito por um estudante de design gráfico, ou seja, um estagiário, que procura uma oportunidade para aprender, experimentar, ganhar experiência.
E vale ressaltar, nem sempre o estudante de design possui um portfólio, tão pouco experiência e domínio em softwares, mas não vou me aprofundar nesse assunto agora, isso é matéria para outro artigo.

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Já é difícil explicar a profissão e todo o trabalho feito nos bastidores de um projeto, afinal, os usuários veem no monitor e imaginam que um site é feito em 3 minutos, tipo miojo, sabe? Quando temos sites que divulgam esse tipo de vaga, pioram ainda mais a nossa situação. Vá lá que o carinha do RH não saiba diferenciar uma coisa da outra, é compreensível, até aceitável, mas sites se comprometem a analisar e filtrar essas vagas, é inaceitável que não o façam.
Não dá aquela sensaçãozinha de fim de feira? Rs

Não seria muito interessante se os sites que divulgam essas vagas, de web, designer, front e tudo mais, abrissem espaço para os profissionais que atuam na área ajudarem? Uma espécie de consultoria voluntária, ou talvez, criar campanhas em redes sociais com o intuito de orientar, não só criticar. Tenho certeza que isso ajudaria muita gente, quem está procurando emprego, tentando ingressando na área, quem já atua, enfim, praticamente todos.

Assim como em HTML5, gosto de pensar na web como um todo, de forma semântica. É nosso dever propagar cada vez mais essa linha de pensamento. Agora é com você!

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HTML5 e a Web Semântica

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O HTML5 está aí, e agora? O que fazer?
Vivemos na era da revolução tecnológica, é tempo de conviver com o invisível, o imaterial, ou, com a internet. Pode ser que eu me engane, mas tudo indica que o HTML5 chegou para modificar mais uma vez esse cenário tão mutável.

Mas o que é esse tal de HTML5 de que todos estão falando? Que mudanças ele realmente traz? Bem, o HTML5 nada mais é do que uma evolução do nosso velho e conhecido HTML. A princípio, você poderá pensar: “Ok, o HTML evoluiu, nada de extraordinário, a web é assim, todos os dias nos deparamos com novas versões de softwares, navegadores, etc”. Até você começar a usá-lo.
Embora o HTML5 ainda não seja recomendado pela W3C, e nem todos os navegadores apresentem 100% de compatibilidade com os novos recursos (sim, estamos falando do IE, que mesmo na sua versão mais atual, não possui uma boa renderização), ele já é uma realidade na vida de muitos designers e desenvolvedores.

Muita coisa pode ser feita em HTML5, desde desenvolver animações simples (sem utilizaro complexo Flash) até produzir imagens em 3D com excelentes resultados. Em se tratando de web, o céu é o limite. Contudo, o que me deixou mais empolgada quando comecei a pesquisar mais sobre HTML5, foi o fato dele priorizar uma web semântica, preocupando-se também com um poder de indexação mais significativo para os browsers.

E a semântica entra onde?
Segundo o livro HTML5 Embarque Imediato, escrito por Fábio Flatschart, as novas marcações do HTML5 chegaram para aumentar a capacidade semântica do código, ou seja, aumentar seu poder de representação e significado.

Traduzindo para um a linguagem mais simples, nada mais é do que uma forma de organizar o conteúdo web, de forma que, seja compreendido tanto pelo homem quanto pela máquina. E como isso é feito? Através das novas tags, que são mais claras e intuitivas.
Por exemplo, ao invés de escrever a sintaxe < div id= “header” >, você simplesmente vai escrever < header >, não é o máximo?

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Sabemos que até a implementação total do HTML5, prevista para 2014, teremos um longo caminho a percorrer. O importante é começar a testar suas funcionalidades desde já, para que possamos esgotar todas as possibilidades e, quem sabe no futuro bem próximo, construir uma web bem mais agradável para todos.

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A importância de um bom projeto gráfico

Faço inglês há algum tempo, e sempre achei o material didático do curso (visualmente falando) mal resolvido. Neste semestre, ao receber o novo material, notei que a capa dos livros havia sofrido uma mudança bem drástica. Não eram capas excepcionais, mas ainda assim, melhores que as anteriores. Imediatamente fui conferir as páginas internas e, para a minha decepção, tudo continuava muito ruim.

É preocupante saber que escolas de renome no mercado, não se preocupam em produzir e, consequentemente, oferecer um material de boa qualidade a seus alunos. Não estou aqui para apontar os erros encontrados, mas sim para fazer um apelo por um bom projeto gráfico. Afinal, ele é quem vai garantir bons ou maus resultados dos alunos.
Ter um livro em mãos e lê-lo parece uma tarefa bastante simples, no entanto, se este livro não apresentar um bom projeto gráfico, algo que motive esse usuário final (além é claro, de um conteúdo de qualidade), esse material estará condenado.

Todo bom projeto de design começa com um briefing bem elaborado. Não dá para ignorar essa etapa do trabalho, pois o briefing ajuda a compreender melhor as necessidades do público que queremos atingir e aponta a direção que devemos seguir durante a execução do projeto.
Em se tratando de um projeto gráfico para livros, principalmente didáticos, é de extrema importância que uma excelente pesquisa tipográfica seja feita. Muita gente não sabe, mas existem tipografias adequadas para leitura no papel, na tela do computador, algumas são projetadas exclusivamente para títulos, etc. Assim como o tipo, o corpo da fonte também deve ser considerado. Um livro feito para crianças, não deve ter a mesma tipografia que um livro feito para adolescentes e assim por diante.

As cores e os elementos gráficos também devem ser usados com muita cautela para não poluir as páginas, não tirar atenção do texto, não confundir o leitor. Efeitos de Photoshop também são perigosos, o uso emdemasia pode fazer com que seu projeto gráfico vire uma verdadeira alegoria de carnaval.

A escolha do papel também é relevante, um bom papel garante que o leitor tenha uma experiência agradável ao manusear o livro ou escrever nele, no caso do meu material didático, o papel utilizado é brilhante, ou seja, escrever a lápis é quase uma missão impossível.
O acabamento dos livros influencia bastante na experiência que o leitor vai ter. Um livro com acabamento em hot melt, mais conhecido como lombada quadrada, nem sempre é a melhor opção, fica muito bonito, mas nem sempre é funcional. E se por acaso, você precisar dobrar o livro para escrever? A lombada quadrada vai impedir que isso seja feito, talvez um acabamento em grampo atenda melhor às suas necessidades.

Sei que hoje vivemos na era do bem imaterial, da internet sem fio, dos tablets e smartphones, mas até que o livro físico ainda está longe do fim. Portanto pessoal, quando forem executar um projeto desse tipo, pesquisem, estudem, busquem referências. Visitem livrarias para conhecerem melhor os livros, peguem na mão, sintam a textura do papel, o cheiro, observema diagramação, a tipografia, o acabamento.
E o mais importante de tudo, orientem seus clientes da melhor forma possível para que possamos melhorar a qualidade dos livros que existem por aí.

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Sutileza no Design

Esse mês aconteceu no Senac São Paulo a 5ª edição da Bienal de Tipos Latinos, uma mostra que reúne o melhor da produção de tipos da América latina. No último sábado, participei do ciclo de palestras que contou com a presença de Ronald Kapaz, sócio fundador de uma das agências de design mais importantes do Brasil..

Na minha opinião a mostra deixou a desejar no que se refere à disposição visual, o espaço era disponível para os cartazes era pequeno e a exposição bem “tímida”. Os tipos apresentados deveriam ter sido mais explorados, os cartazes poderiam aparecer acompanhados com diferentes formas de aplicação, por exemplo. O cartaz anunciava qual a função da fonte projetada, mas não demonstrava nenhuma aplicação a qual o cartaz se referia, somente o desenho da família tipográfica, o que me deixou com um gostinho de quero mais. Talvez pudessem ter usado de tablets para os visitantes interagirem com a mostra. Enfim, espero que os organizadores do evento tomem isso como uma crítica construtiva.

Como a bienal era de tipos latinos, as palestras giraram em torno de cases sobre brand e, obviamente tipografia (uma área do design que me atrai muito). Os palestrantes desmembraram os tipos, mostrando toda sutileza por trás de cada glipho, a diferença entre as hastes, tipos de serifa, descendentes, terminais, etc. São detalhes que, muitas vezes passam despercebidos ao olhar, mas que fazem toda diferença no seu todo.

Certa vez, um professor disse: “O bom design é percebido nos detalhes.” – essa frase nunca me saiu da cabeça – e, no decorrer das palestras passei a refletir sobre o cenário atual do design e tipografia em que vivemos. O design brasileiro é bem fértil, no entanto, não recebe atenção e valorização merecida, e isso faz com que nossa profissão acabe prejudicada, pois não somos notados pela abasteza de detalhes, e sim pela quantidade de trabalhos realizados. O que resulta num design carente, pouco interessante.

O design e a tipografia, tidos como “invisíveis a olho nu”, são ao mesmo tempo evidentes e essenciais para esse universo contemporâneo em que vivemos. “O essencial é invisível aos olhos”, já dizia o célebre escritor Saint-Exupéry em O Pequeno Príncipe. Causa-me tremendo dissabor projetos de design desenvolvidos sem a mínima cautela, sem um estudo bem profundo de imagens, referências, tipografia, pesquisas de campo, sem um simples rabisco feito a mão.

Dispomos de tantas ferramentas e recursos, que chega a ser um ultraje desperdiçar. Como profissionais da área, é nosso dever e obrigação informar as pessoas, clientes ou não, o passo a passo de como se faz design. O mesmo professor da frase citada acima alertou: “Sempre que atendo um cliente, preciso dar uma aula pra ele”.

Isso às vezes se torna maçante, a maioria das pessoas são leigas e poucas se interessam em saber o processo de soluções visuais, sejam elas em formato de website, logotipo, diagramação ou embalagem, o que se quer ver são resultados. Por isso, faço um apelo para que deixemos de nos preocupar com questões culturais e passemos a nos empenhar mais na mudança desse cenário, passemos a atender clientes com a mesma sutileza que tratamos um tipo, aquele nó do Illustrator que precisa ser mais curvo, aquela linha do CSS que precisa ser melhorada.

Tudo depende da forma como encaramos as coisas, se mudarmos nossa maneira de pensar e agir, com certeza alcançaremos melhores resultados.

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Design Thinking: estudo de caso de aplicativo móvel

O Design Thinking vem se transformando numa ferramenta fundamental para a INOVAÇÃO em várias atividades, em especial em ambientes criativos como o Software, o Design e a Engenharia em geral. No estudo de caso abaixo, que se refere a um projeto pioneiro, apresentamos o processo de design thinking conforme é visto numa das disciplinas no curso de pós-graduação da Unisul Virtual, “Design de Produto na Era Digital”. O texto é parte do livro de minha autoria, “Design Thinking e Modelagem”, 2016, UnisulVirtual, que se baseia em um processo de Problema/Valor/Ideação/Modelo/Protótipo/Solução, conforme veremos a seguir.

Aproximadamente entre 2005 e 2006, quando começaram a evoluir e expandir rapidamente em todo o mundo os sistemas de comércio eletrônico, via internet, também teve início a criação dos primeiros aplicativos de compra por meio de celulares. Esses aplicativos seriam embarcados nos celulares, permitindo aos usuários buscarem os produtos desejados e comprarem diretamente pelo celular. Naquele período a maior rede de supermercados de Santa Catarina, Angeloni, nos procurou para desenvolver um aplicativo de compra que pudesse ser utilizado exclusivamente pelos clientes que fossem associados ao seu clube de fidelidade, Clube Angeloni. Clientes associados ao Clube já faziam compras usando a internet convencional, mas o celular seria uma inovação importante.

Os associados ao Clube recebiam periodicamente um encarte com todos os produtos disponíveis para compra via internet, e esse encarte trazia os produtos com alguns detalhes e também com o código numérico de cada produto. Isso era uma maneira de facilitar a compra, pois o cliente poderia escolher no encarte, pensar o seu carrinho de compras (como as pessoas normalmente fazem antes de ir ao mercado) e então criar seu carrinho online e efetuar a compra. Como o cliente já era cadastrado no Clube, endereço e outros detalhes do contato já estavam resolvidos.

Para o aplicativo no celular a ideia do Angeloni era utilizar também um código de barras para facilitar a captura dos códigos dos produtos, ou seja, com a câmera fotográfica do celular o usuário poderia capturar o número do produto por meio de um código de barras impresso no encarte, junto a cada produto. Esse requisito surgiu visando agilizar o processo de compra, para que o usuário não precisasse digitar o número. No entanto problemas técnicos das câmeras dos celulares daquela época (~2005) não permitiam que se fotografasse o código EAN (barras pretas que variam na largura, presentes nos produtos), então a opção era de usar um código de barras coloridos (esse módulo foi desenvolvido pela empresa UDAR).

Outro requisito importante era de permitir ao usuários de consultasse outras informações do supermercado, como promoções, notícias e também seu extrato de pontos de fidelidade, o que permitiria trocar pontos por produtos. E isso também diretamente no aplicativo do celular.

Aplicativos de compra em celulares eram raros naquela época, e precisamos então inventar um modelo, sendo que o processo de design thinking seria essencial para o nosso sucesso. E isso seria uma grande inovação para o supermercado em seu ambiente de negócios.

Qual o problema? Qual o “valor”?
O problema proposto foi o do desenvolvimento de um aplicativo de compra para celulares, vinculado ao clube de fidelidade da empresa de supermercados, sendo que o aplicativo deveria ser fácil de instalar, fácil de usar, ágil, integrado ao banco de dados do clube de fidelidade e ao banco de dados do sistema de cartões de crédito para viabilizar a compra. Por esse motivo o aplicativo deveria ter ferramentas de segurança. Para facilidade de uso pelo usuário, o aplicativo também deveria permitir a coleta de dados por meio de leitura de código de barras coloridas com o auxílio da câmera do próprio celular. Todos esses requisitos reunidos criaram um problema de razoável complexidade, especialmente devido à capacidade ainda limitada de processamento de dados dos celulares, bem como pela enorme e diferente gama de celulares do mercado, o que exigia um aplicativo capaz de se configurar automaticamente às capacidades e características de cada aparelho. Esse tipo de aplicativo é uma solução também denominada de “m-commerce”.
• Valor: aplicativo móvel de compra de produtos de um supermercado, fácil de instalar e de usar, capaz de concluir o pedido com segurança para o usuário no momento de inserir seu cartão de crédito.

Ideação

O momento da ideação foi de muita empolgação, pois se tratava de algo inteiramente novo no ambiente de compras, pois o celular ainda era um equipamento relativamente básico por volta de 2005. Ou seja, um grande desafio. Sessões de trocas de ideia interna e também com o cliente começaram a gerar várias opções de trabalho.

Um ponto de partida importante foi o desenho de uma visão clara e simples do que se queria obter. Isso foi transcrito num conjunto de rascunhos, dos quais destaco dois para demonstrar os caminhos definidos pelo design thinking nessa etapa. O primeiro, na figura 1, apresenta um diagrama básico com as funcionalidades que a solução deveria ter, do ponto de vista do usuário do aplicativo. Essas funcionalidades deveriam ser posteriormente desdobradas em um grande conjunto de algoritmos e interfaces. O segundo, na figura 2, apresenta como o solução seria “vista” pelo lado do sistema interno do supermercado. Desse lado do negócio os problemas técnicos são bem maiores, pois está relacionado a acesso a bancos de dados, segurança, tempo de processamento, consultas a estoques e vários outros problemas. No entanto boa parte desses problemas já eram corriqueiros pois o sistema de compra via web (internet) já fazia uso desses recursos, então a solução compartilharia tais atividades. Isso foi importante no processo da ideação, pois conseguimos destacar melhor quais as necessidades de novos desenvolvimentos, e quais as atividades já resolvidas.


Figura 1 – Visão do aplicativo em relação a funcionalidades – lado “usuário”.


Figura 2 – Visão do aplicativo – lado “sistema”.

Partindo então para os novos desenvolvimentos, necessários para a solução, passamos a aprofundar a análise do desenho da figura 1, na direção de um modelo detalhado dos recursos do aplicativo e de seu fluxo de trabalho. Isso considerando a perspectiva do cliente final, o usuário que faria a compra dos produtos. Inventamos então um novo modelo de representação, que mesclou as funcionalidades de cada tela (menu de usuário) com o fluxo de atividades do software, ou seja, um modelo de interfaces e funcional do aplicativo. Num mesmo desenho tentamos criar a visão geral de todas as ações possíveis do aplicativo, e todas os caminhos possíveis de serem percorridos pelo usuário. Essa visão geral, cujo desenho original é o da figura 3, seria o ponto de partida para criarmos o primeiro protótipo do produto, criarmos o piloto e também realizarmos os testes.


Figura 3 – Modelo de interface e funcional do aplicativo de m-commerce.

Modelo / Protótipo / Piloto

O principal modelo criado é o da figura 3, que reúne a ideia das interfaces em conjunto com a estrutura funcional do aplicativo. Nesse modelo foi preciso contemplar uma série de requisitos específicos do supermercado. Vemos que logo após a validação de dados há algumas opções de telas de retorno, pois tanto o cliente pode estar continuando uma compra, ou seja, está com um carrinho aberto no sistema, como também pode estar com dados não atualizados, e isso será importante na etapa final para concretizar a compra e realizar a logística de entrega. Conforme a validação é feita há um conjunto de opções internas ao aplicativo, que direciona então à interface com o menu de compras. Nesse menu o usuário pode a qualquer momento ver seu carrinho, pode incluir novos itens, ou pode simplesmente cancelar e literalmente “ir embora”.

Se o usuário opta por incluir um item, automaticamente o aplicativo deve verificar se há no aparelho celular uma câmera compatível para a leitura do código de barras coloridos. Se não há câmera, então a interface apresentada é diretamente a de introdução dos números do código do produto. Se há câmera, então abre a interface de captura, e os dados do produto são introduzidos e o item incluído na compra. Esse processo continua até o carrinho estar completo conforme as necessidades do usuário, que pode emitir então o pedido e fechar a compra, encerrando com a forma de pagamento e o local para entrega.

Um passo importante do processo é o código colorido. Para que ele seja útil é necessário que o cliente do clube de fidelidade tenha o encarte com os produtos do supermercado, com os códigos impressos. Isso fará parte da solução final, pois essa solução compreende não apenas o aplicativo como também o encarte com os códigos de barras, com explicações de uso e de instalação, e também a preparação das equipes internas de atendimento do Clube de Fidelidade para darem o apoio ao cliente do supermercado.

Partindo do modelo construímos os primeiros protótipos do aplicativo e finalmente um piloto, que foi testado pelas equipes de tecnologia do supermercado e por usuários especiais (clientes de teste).

Solução

A solução final e que foi colocada comercialmente em uso compreendeu uma plataforma: aplicativo móvel, bancos de dados, impressos e treinamento. O aplicativo lançado teve uma página explicativa e que fez parte do encarte do Clube de Fidelidade (ver figura 4). Nessa ilustração vemos o passo a passo de uso do aplicativo, e podemos reparar suas semelhanças com o modelo inicial, figura 3. Percebe-se também que o sistema de compras permitiu incluir compras na rede de farmácias do Clube de Fidelidade. A gráfica do supermercado preparou esse encarte, que também traz explicações sobre a instalação do aplicativo, pois naquela época (2006/2007) ainda não existia o sistema de lojas de aplicativos como os do Android e da Apple.


Figura 4 – Explicativo do passo a passo de uso do aplicativo.


Figura 5 – Explicativo da instalação do aplicativo.

O aplicativo no celular avançou em qualidade e uma versão para iPhone foi desenvolvida, como vemos na figura 6. As interfaces foram melhoradas, porém a base estrutural e de funcionalidades do software manteve-se. O sistema de código de cores é o que está ilustrado na figura 7, também parte do encarte gráfico distribuído aos membros do Clube de Fidelidade.

Parte do processo do design thinking, visando contemplar o “valor” desejado pelo cliente, era o de vincular a marca do supermercado à imagem de inovação. Isso foi amplamente conquistado com repercussão nacional do produto e de seu processo inovador. Muito do que foi pensado, planejado e proposto no processo criativo da ideação acabou por ser reconhecido, como vemos nas reportagens de revista e jornal da figura 8.

  
Figura 6 – Interfaces do produto final.


Figura 7 – Seção de “carnes” do encarte, com produtos e seus códigos de barras coloridas.

 
Figura 8 – Inovação: repercussões na mídia nacional.

Mais informações sobre este artigo, sobre o livro-base e sobre a metodologia empregada, entre em contato com o autor em mauro.faccioni@unisul.br ou diretamente em http://www.unisul.br/wps/portal/home/ensino/especializacao-e-mba/design-de-produto-na-era-digital-a-distancia/?unidade=23.

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