Estamos caminhando para o último semestre de 2019 e já podemos começar a pensar em 2020. E por isso, algumas empresas especializadas prepararam estudos do que podemos esperar para o próximo ano.
Tecnologias como realidade aumentada, robôs e impressão em 3D já são coisas que ouvimos falar quase que diariamente, mas em 2020 podemos ter um contato cada vez mais próximo com tudo isso.
Para os pesquisadores da Totvs Labs, laboratório de pesquisa da empresa de software Totvs, a Inteligência Artificial ganhará ainda mais força em um futuro muito próximo, beneficiando setores de saúde, finanças e varejo, onde o computador se tornará muito mais inteligente e eficiente que um ser humano.
Em relação a impressão 3D, ela pode evoluir para além dos protótipos e chegar ao nosso dia a dia, como em um tênis, por exemplo. Empresas como Nike e Adidas já trabalham com a ideia de tênis impressos em 3D.
E quem acha que o futuro será feito de carros voadores, talvez não se assuste vendo carros andando por aí sem motorista, porque para o ano que vem já poderemos ver alguns carros autônomos circulando pela cidade, já que o prazo final de lançamento desse produto de grandes montadoras é justamente 2020.
Carros voadores lembram Jetsons e Jetsons lembram robôs. Logo logo poderemos esbarrar com eles por aí, já que outra tendência é o uso de robô em atendimentos ao cliente e talvez você ache que essa tendência não seja assim tão inovadora, já que é comum que falemos com bots em alguns sites de empresas ao invés de um ser humano do outro lado da tela. Mas o próximo passo do uso de robôs nesse tipo de atendimento é a capacidade de reconhecer voz e rosto dos clientes e interagir com as pessoas de uma maneira mais próxima à humana. Já que o atendimento por bot hoje em dia muitas vezes é falho.
A realidade aumentada e virtual vai ir além do entretenimento e chegar até o setor da educação e turismo, aumentando a capacidade de trazer elementos do mundo virtual para o real.
A Inteligência das Coisas, que é basicamente a capacidade de interação da tecnologia com o seu arredor vai estar ainda mais presente no dia a dia, além disso, as máquinas terão um sistema de autoaprendizagem, onde elas terão uma rede neural mais inteligente que é capaz de desenvolver a tecnologia das máquinas conforme o que acontece ao redor, como uma evolução natural, só que tecnológica.
Você tem uma ideia de negócio, produtos para vender e não sabe por onde começar? Nós preparamos um guia básico para quem quer criar seu primeiro e-commerce. Confira!
Para começar, antes de qualquer coisa, você precisa se planejar.
Plano de negócios
Montar um plano de negócios e traçar algumas diretrizes é essencial para que uma ideia não saia do papel e vire um fracasso. Precisamos ter pés no chão e uma noção clara do que queremos e onde queremos chegar. Para isso você precisa entender e responder três questões:
Seu produto é algo que as pessoas necessitam? Ele terá demanda? As pessoas vão buscar por isso? Ele tem algum diferencial que se destaque?
Quem é o seu público alvo? Quem vai se interessar pelo seu produto? Qual é o estilo de vida e interesses dessa pessoa? Qual a idade dessa pessoa?
Seu produto é de fabricação própria? De quem você vai comprar a matéria-prima? Você vai produzir tudo do zero? Vai contratar pessoas para produzir? Ou vai revender um produto pronto?
É importante ter claro todos esses pontos e entender como será o processo de produção, tempo, estoque, etc.
Além disso, é necessário saber qual é o caixa inicial para o start da empresa. Você vai começar do zero ou vai injetar um dinheiro para o início do negócio? Esse ponto é importante para saber em qual patamar você vai começar, mas falaremos mais disso no tópico a seguir.
Entender o ambiente e as necessidades dele
Entender o ambiente que você está ingressando é sem dúvidas uma das partes mais importantes, pois caso você se jogue nesse mundo do e-commerce sem entender tudo que ele engloba, muitos obstáculos irão surgir pelo caminho e podem prejudicar muito o início da sua empresa.
Criar seus canais
Tão importante quanto criar a sua loja virtual, é criar um canal de divulgação dos seus produtos, que pode ser Instagram, Facebook, YouTube, Pinterest e o que você achar que se encaixa melhor à sua realidade. Para entender melhor a importância disso, leia o texto sobre SEO que escrevemos aqui também.
Isso além de gerar um valor para a sua marca, pode impulsionar suas vendas se bem utilizado. Nesses canais de divulgação você pode mostrar mais detalhes do produto, mostrar sugestões de uso, gerar interesse de compra e humanizar mais a sua marca, mostrando que existe alguém por trás de tudo.
Mas de nada adiante ser uma marca super cool nas redes sociais, se o site não condizer com essa realidade. Ao montar a sua loja, lembre-se sempre que há inúmeros motivos para alguém desistir de uma compra na internet. Então passar profissionalismo e criar uma boa experiência para o seu cliente é essencial. Além disso, fornecer o máximo de informação para o seu produto e com fácil acesso é fundamental na hora de decisão de compra.
Para minimizar ainda mais dúvidas no momento da compra, temos uma ótima dica no próximo tópico.
Atendimento é importante. IMPORTANTÍSSIMO!
Essa parte é uma parte que jamais deve ser ignorada. Por mais que muitas vezes quando você está começando um e-commerce, você acumule muitas funções, atender ao seu cliente em todos os momentos, pré, durante e pós-compra é essencial para conquistar e fidelizar o seu cliente. Ter um formulário de contato simples para possíveis dúvidas já é uma ótima solução, mas acredito que hoje em dia o mais comum seja o contato via redes sociais. E algumas delas já possuem ferramentas que calculam o tempo que você demora para responder (alô, Facebook), ou seja, se você deixar seu cliente esperando por dias uma resposta, logo que outro potencial cliente entrar na sua página vai dar de cara com a informação de que você demora mais de 24h para responder e isso não é legal. Mas em defesa do Facebook, ele não é só dedo duro, pois ele também tem uma ferramenta de resposta automática, que te ajuda a diminuir esse tempo de resposta.
Para finalizar:
Cresça e apareça
Por mais que todas as nossas dicas sejam pensando em alguém que vai começar pequeno, você pode e deve pensar grande. E para que o pensamento vire realidade, você precisa de organização e planejamento, que é mais ou menos tudo que dissemos aí em cima. Pense em cada etapa, pensando em como será quando você precisar aumentar a produção e planeje-se financeiramente para que a sua empresa possa crescer com as próprias pernas.
Uma pergunta que causa medo nos iniciantes no mercado de trabalho e têm assolado profissionais com anos de experiência é: “Preciso de um emprego, por onde começar?”
Sabemos que uma das crises que afetou o país foi a crise do desemprego. Confesso que nunca tive tantos conhecidos desempregados como nos últimos anos. Até eu vivi pela primeira vez a experiência de ser “desempregada.”
O que percebi de comum em todos os desempregados dessa geração é que muitos não sabem por onde começar a procurar um emprego. São muitas as opções tecnológicas disponíveis para quem deseja uma vaga no mercado de trabalho, contudo o monstro dos requisitos necessários para uma vaga é assustador. Para aqueles que estão começando, a inexperiência é o bloqueio. Já para os mais experientes parece que a lista de qualificações exigidas para a mesma tarefa que realizou durante anos cresceu um bocado.
É fato que existem muitas ofertas de trabalho, no entanto as empresas respondem dizendo que não existem profissionais qualificados para elas. Mas será que esses profissionais realmente não são qualificados? Ou eles não têm oportunidades de provarem essa tal qualificação?
Ainda sobre a lista de requisitos para as vagas, essas me fazem rir! Muitas delas nunca serão utilizadas. Certa vez uma amiga contou que fez uma entrevista onde o inglês era a maior exigência. Logo, ela se preparou, pois certamente haveria uma entrevista para avaliar sua fluência no idioma. Para o espanto dela, nem o recrutador, nem os sócios da empresa falavam inglês ou tinham a menor condição de avaliá-la. No fim, ela foi selecionada e até hoje nunca utilizou o inglês para realizar suas tarefas na empresa.
Cansei de ver pessoas com currículos incríveis que não tinham a menor aptidão para o trabalho que deveriam desenvolver. Já outros, sem tantas “qualificações,” que eram simplesmente excelentes no que faziam. E qual era a diferença? Eu atribuo isso ao poder no network.
Enquanto um foi recrutado a partir de um currículo carregado de MBAs, outro foi indicado por um contato que conhecia bem o trabalho, a empresa e o profissional. Quando isso acontece a chance de acerto é gigantesca e penso que é nessa lógica que o Linkedin foi criado. A ideia é muito boa!
O netwoork, no entanto é muito praticado nos negócios e vejo que é também o caminho para quem deseja iniciar uma carreira ou se recolocar no mercado de trabalho. Aprendi isso vivendo a experiência de ser contratada a partir de um contato.
Em um jantar de confraternização de uma empresa parceira, onde havia outras empresas, conheci uma pessoa e de forma informal conversamos sobre diversos assuntos e falamos principalmente das questões profissionais. Meses mais tarde, fui procurada por ela para trabalhar na empresa que ela estava. Pra mim foi uma super oportunidade, pois havia acabado de me formar na faculdade e estava desejosa de ingressar na minha área de atuação. Claro que aceitei!
Durante o período em que trabalhamos juntas, percebi que isso era uma habilidade dessa pessoa. Ela naturalmente era uma captadora de potenciais, vi diversas pessoas serem conectadas a oportunidades e darem muito certo.
Como isso funciona? Veja, as oportunidades estão por todos os lugares. Dessa forma não temos como dispensar ninguém em nenhuma ocasião. O que contei aqui não é exclusividade desse meu contato, todos nós somos captadores de potenciais e elos de um network poderoso.
Como contei, também fui surpreendida ao ser desligada da empresa na qual eu trabalhava, mas por já ter aprendido que o melhor caminho para uma recolocação profissional é o network recorri a ele e pasme! Um amigo que um dia eu contratei como estagiário foi quem me indicou na empresa que hoje trabalho. E aqui ele é um gerente! Então uma pessoa que hoje é seu estagiário, amanhã pode ser um cliente em potencial ou seu chefe. O fato é que apesar de todos os recursos tecnológicos deste século, o bom e velho network é o que salva muita gente.
Quero deixar algumas dicas que aprendi e tenho aplicado:
1-Conheça a profissão e condição atual de emprego de seu circulo social;
2-Ao conhecer uma pessoa faça a mesma coisa, pergunte sobre sua profissão, habilidades e anseios profissionais;
3-Fale sobre sua profissão, aptidões e anseios profissionais;
4-Seja observador e ligue os pontos quando houver uma oportunidade, por exemplo: Você conhece alguém que tem uma advocacia, ou trabalha nessa área e também conhece alguém que precisa desse tipo de serviço. Você é o elo de ligação entre essas pessoas.
Isso é o que muitas empresas fazem, vendem seus produtos por indicação. Neste caso você estará apenas se relacionando bem com ambos e isso reverterá em uma oportunidade no futuro.
5-Se você deseja uma oportunidade de trabalho, procure em seu circulo social e profissional pessoas que podem te indicar. Não se limite a pessoas que atuam diretamente na área que você deseja ingressar, pois o poder do network não está no óbvio, mas em ligações que você nem espera. Por exemplo: Você envia o seu currículo ou resumo profissional para uma amiga da academia, e ela por “coincidência” tem um parente que trabalha no ramo que você procura.
É evidente que essas dicas não são novas e revolucionárias, mas acredite ainda tem muita gente que está penando em busca de uma vaga de emprego quando as oportunidades estão na frente do seu nariz.
Não é difícil encontrar algum projeto em nossa vida, que por algum motivo só ficou na ideia ou como dizem, não saiu do papel. Quando lemos um título como esse, já pensamos logo em fórmulas, passo a passo, receitas prontas. Já vou avisando, isso não existe. É claro que alguns têm experiências e métodos que deram certo, mas isso depende da realidade de cada um, do tipo de projeto que estamos falando.
Já estamos no segundo semestre de 2012, e quero te fazer uma pergunta. Quantos dos projetos que você idealizou para este ano já foram realizados? Não estou focando apenas em projetos profissionais, quero que você vá além e pense de uma forma ampla. Pense em tudo o que você projetou para este ano. Alguns meses atrás eu me fiz essa mesma pergunta, e a resposta foi assustadora. Descobri que algumas coisas estavam paradas a mais de dois anos. Ainda bem que eu tive esse insight!
Você pode pensar tá, mas e ai, depois de pensar nisso o que muda? Isso depende de você. No meu caso foi um divisor de águas. Comecei a rever os projetos parados, e analisar o porquê não consegui realizá-los e descobri que 80% deles, eu simplesmente não realizei porque eu desisti.
O que quero destacar aqui, não é nada novo, mas algo que muitas vezes nos esquecemos, e que pode fazer toda a diferença. Parece clichê falar que precisamos perseverar e acreditar nas coisas para que elas de fato aconteçam, mas isso é cada vez mais evidente. Startups, a maior onda do momento para os que querem realizar seus projetos parados. Muitos investidores procurando boas ideias para executar, mas calma, precisamos formatar o projeto, precisamos de pessoas para executar, é preciso realizar pesquisa, afinal precisamos convencer “os caras” de que vale a pena investir. Então, aparecem algumas dificuldades, alguns colaboradores do projeto não se engajam, a coisa começa a parar e o que fazemos nessa hora?
– Não temos meios financeiros – Não temos garantia de que dará certo – Não temos mãos para executar – Não temos quem acredite – Não… – Não… – Não…
Desistir? Essa pode não ser a história de todos os projetos, mas em sua maioria são exatamente assim. O que tenho aprendido, é que devemos antes de tudo sermos apaixonados pela ideia. Somente pessoas apaixonadas podem acreditar nas coisas mesmo quando todos dizem não. Isso sustentará o projeto. Saiba, que até mesmo os grandes negócios tiveram a sua linha de queda. O que sustenta o sucesso é a perseverança daqueles que abraçam a ideia e se esforçam para o barco não virar. Ainda quero citar as ideias despretensiosas que se tornaram verdadeiros cases. Você já ouviu falar de Facebook? É fato de que existem algumas coisas que nos impedem. Quando me dei conta de quantas coisas eu havia desistido, comecei a buscar meios para mudar essa realidade. É óbvio que você não vai conseguir resolver tudo de uma única vez (apesar de querer), será preciso abrir mão de algumas coisas, portanto vamos as dicas:
Prioridade: defina o projeto que irá executar e foque nele, será necessário pesar a escolha entre as possibilidades, oportunidades e desejo de realiza-lo.
Organização: se você tem dificuldade de se organizar você pode usar algum programa disponível na internet, existem diversos, por exemplo.
Recursos: avalie quais os recursos você precisará para executar seu projeto. Uma dica para quem precisa de recursos financeiros é o mecanismo do Crowdfunding.
Sociedade: é sempre arriscado se falar em parceria, pois todo ser humano é passível de erro. No entanto se quiser ir longe é necessário apostar em sociedade. Pessoas certas no momento certo fazem toda a diferença. Como está seu network?
Objetivo: Se você vive sem objetivo, você não está vivendo e muito menos construindo algo.
Se tem algum projeto parado, se movimente. Tenho certeza que ao passo que você se move as oportunidades que você precisa para tornar isso realidade virão ao seu encontro e isso não é mágica é resultado de quem trabalha por aquilo que acredita. Não importa se vai começar na garagem da sua casa, como disse uma pessoa certa vez:
“… melhor é o fim das coisas do que o principio delas” Eclesiastes 7.8
Quer mais uma inspiração? Assista o discurso feito por Steve Jobs na faculdade de Stanford.
Temos acompanhado diversos negócios que simplesmente deram certo e se tornaram febre pelo mundo com a facilidade da internet. Também fica claro observar que esses negócios surgiram de uma parceria. Parceria, o que é isso? Este termo está popularizado ultimamente, no entanto será que todos sabem o que de fato significa?
Dicionário: Relação de colaboração entre duas ou mais pessoas com vista à realização de um objetivo comum. Deixando isso ainda mais simples: Ser parceiro significa que você escolhe não fazer algo sozinho. Você depende do outro para obter os resultados desejados por ambos.
Ainda falando de parcerias que resultaram em grandes negócios, logo pensamos nos mais famosos e comentados negócios de internet; Larry Page e Sergey Brin (Google), Mark Zuckerberg, Andrew McCollum e Eduardo Saverin (Facebook), Evan Willians e Biz Stone (Twitter). É fato que nem todas as parcerias resultam em benefícios iguais para todas as partes. Mas, não é porque alguns não seguem a risca o significado dessa palavra que não devemos apostar nela.
Para quem trabalha com internet a parceria pode ser sim o caminho das pedras. Vemos isso evidente nos grandes portais nacionais como o UOL, TERRA, IG. Seria perca de tempo, dinheiro e trabalho, gerar tantos conteúdos, então por que não firmar uma parceria com sites de diferentes assuntos? E é exatamente isso que vemos. A maior parte dos sites legais que encontramos nesses portais não são administrados por eles, mas são sites parceiros. Isso também pode ser visualizado no XPG (www.xpg.com.br) que, inclusive, criou uma página convidativa para novos parceiros (www.xpg.com.br/parceiros).
Entendo o receio de muitos quando se trata de parceria, mas algo que é importante frisar neste aspecto é que você deve arriscar. Não em algo infundado, você deve sim, avaliar os prós e contras antes de encarar uma parceria, mas insegurança é algo que não pode existir nos negócios. Certamente os fundadores do Google, Facebook e Twitter se arriscaram, mas deram certo. Só tentando para saber.
Deixando isso ainda mais claro para você que é um profissional de web, trabalhar em parceria com outro bom profissional pode ser a solução para o seu negócio. É comum vermos profissionais de web quebrando a cara por demorar tempo demais em um único projeto; criando, desenhando, programando, e assim deixam escapar a oportunidade de tocar outros projetos em paralelo (e ganhar dinheiro com isso). O que muitos dos que anseiam por uma profissão de web não sabem, é que um bom parceiro de trabalho pode ser o caminho mais curto para o sucesso.
É necessário quebrar o paradigma do #faztudo. Design e Programação não precisam ser feitos pela mesma pessoa. Todo bom profissional deve, por obrigação, se manter informado sobre tudo o que acontece no seu meio, mas ele não precisa fazer de tudo. É ai que entra a “parceria”.
Vejamos um exemplo de parceria:Designer x Programador
Designer: Conhecedor de técnicas e conceitos de criatividade, cores, fontes, arquitetura de informação. Esse profissional será responsável pela primeira impressão de um site.
Programador: Ferramentas e funcionalidades em perfeita harmonia é o resultado do trabalho de um bom programador. Ele é responsável por todas as outras impressões de um usuário na página. Não há nada pior do que um site bonito onde nenhum botão funciona.
Esse é só um dos exemplos de uma boa parceria para quem trabalha com internet, poderia citar inúmeras outras que dão certo na internet. E você pode pensar, mas tudo são flores? É claro que não, mas por que não tentar?
Estamos cansados de saber o quanto o mercado de trabalho está concorrido, e exigindo cada vez mais multi-habilidades dos profissionais. Se você é graduado, precisa ser também pós-graduado, se fala inglês e espanhol, exigem que você fale mandarim. Na real, você não vai utilizar metade das habilidades requeridas, na maioria das vezes, o profissional de sucesso não é aquele que consegue aplicar em seu trabalho o que apreendeu em milhares de cursos, mas sim aquele que consegue desenvolver habilidades que nem sabia que tinha.
Hoje é tão comum ver pessoas mudando de área no trabalho, como ver avião no céu. Isso é uma verdade, é só olhar para seus pais, tios, tias, ou mais longe, os seus avôs. O comum era trabalhar 20, 30,40 anos no mesmo ramo e até mesmo na mesma empresa, e hoje, quantas pessoas da sua idade vivem isso na carreira profissional?
Não estou dizendo que trabalhar em diversas empresas e atividades seja algo ruim, aliás, eu particularmente adoro. Cada lugar que você passa adquire uma cultura diferente, aprende novas coisas e, claro, descobre novas habilidades.
O fato é que mesmo cansados de saber sobre a necessidade das multi-habilidades, ainda encontramos profissionais perdendo tempo e dinheiro.
Um exemplo claro são os profissionais de design gráfico. Hoje não se pode falar em comunicação off-line se não existir a online. Muitas vezes o profissional dessa área finaliza um projeto e o cliente pergunta: Você também faz site? E a resposta na maioria das vezes é: Não, mas conheço alguém que faz. Pronto, lá se vai uma oportunidade.
Portanto, não se prenda ao que você aprendeu, busque novos conhecimentos, descubra novas habilidades e amplie as chances para o seu sucesso.
Dando continuidade ao assunto, vamos agora ao que mais nos interessa. O que esperar de nosso cliente! Esse é um assunto delicado em se dissertar, pois eu tenho clientes, assim como você, que podem ler esse artigo. Então, eu corro um sério risco de algum deles levar o texto para o lado pessoal.
Mas não é isso que desejo que aconteça. Até mesmo porque eu não quero, de forma alguma, prejudicá-lo e sim, oferecer um serviço com a maior qualidade possível. Então, após informarmos ao cliente sobre nossos serviços, nossas qualidades e diferenciais perante os concorrentes, esperamos que ele:
1º – Responda com sinceridade o briefing
Sabe aquele briefing que enviamos ao nosso cliente? Ele é primordial para que saibamos, mais ainda, sobre seus defeitos e qualidades. Eu vejo as coisas pelo seguinte ângulo:
“O que está bom, está bom. O que está ruim, precisa ser melhorado. É nisso que quero gastar recursos e energia…”.
Portanto, eu preciso que ele me responda com a maior sinceridade possível todos os problemas que ele tem ou enfrenta no decorrer de seus dias!
Muitos desejam um site que divulgue aquele produto “fantástico” que “faz o maior sucesso”; mas se ele já faz um sucesso considerável porque ele é fantástico, porque eu preciso divulgá-lo mais ainda?
A pergunta e o foco deveriam ser: a empresa do seu concorrente é melhor em algum aspecto no qual você é comprovadamente pior? Então vamos trabalhar esse ponto!
Deixa que o que se vende por si só se vender automaticamente!
Por exemplo: quando eu vendia coloração para cabelos. Meu tubo de tinta era barato, rendia e tinha uma excelente qualidade. E isso era fato comprovado pelos profissionais que a utilizavam. Então, para que eu ia cair em cima do meu cliente para que comprasse o produto? Ele iria compra-lo de qualquer maneira!
Vamos sugerir ao nosso cliente então,um foco maior naquele produto que o giro não é tão bom?
2º Se ele quer que eu cumpra prazos, ele também precisa cumprí-los!
Ok. Acertamos o briefing com nosso cliente, e levantamos os dados que precisam ser trabalhados com maior afinco no projeto. Vimos o que necessitamos de informações, de imagens e dados diversos.
Quando seu cliente levantará esses dados para que nos sejam transmitidos?
Determinadas informações são “dinâmicas” e podem mudar da noite para o dia. Outras, no entanto, não!
E sem muitas informações, não conseguimos dar um andamento legal ao projeto. E se tem uma coisa que me deixa muito, mas muito irritado, são empresas que, junto a seus webdesigners irresponsáveis, colocam o site no ar sem todas as informações presentes nas páginas.
Não existe a meu ver coisa mais frustrante do que você acessar um site, procurar determinada informação e dar de cara com “conteúdo indisponível”, ou “aguardando conteúdo”, ou “a página que você procura não existe”. Se A PÁGINA QUE EU PROCURO NÃO EXISTE, porque raios o link para ela está no menu de acesso?
E por favor: a desculpa de “pressa para colocar um site no ar” não cola. Acho que os webdesigners deveriam trabalhar como os tatuadores: “Se você veio aqui com pressa, por favor, dê meia-volta e vá-se embora… Meu trabalho envolve arte, não tempo!”.
3º Quem vai me providenciar o conteúdo do site?
Quer que eu crie os textos e os coloque no site? Tudo bem. Mas preciso avisá-lo: não sou jornalista. Sou programador e web designer. Portanto, não sou jornalista ou escritor para deter os grandes poderes da Língua Portuguesa!
Sei escrever direito, mas existe um negócio chamado “Web Writing” que nada mais é do que “Escrita para Web”; existem empresas especializadas (no caso, a minha!) em criar esse tipo de conteúdo.
São empresas que possuem profissionais capacitados para redigirem conteúdo digital em parceria com programadores, que podem auxiliar os redatores na hora da produção para que os conteúdos sejam mais agradáveis aos motores de busca, melhorando consideravelmente o posicionamento do site. Quem não quer se encontrado pelo Google, por exemplo?
Por favor, caro cliente. É sua empresa que está dando “as caras” no mundo digital. Vamos fazer um serviço bom e com qualidade?
Vamos agregar conteúdo único, bem elaborado e escrito, e ainda por cima otimizado para ser publicadoNA PÁGINA DA SUA EMPRESA?
O mesmo se aplica às fotos e/ou imagens ok?
Agora, se seu cliente estiver procurando apenas preço…é melhor já irmos para o próximo tópico!
4º Meu cliente me enviou todo o material! E agora, qual prazo eu dou a ele?
Agora, meu caro e minha cara, o prazo fica por conta da análise de seus conhecimentos contidos e discutidos na parte 01 desse artigo. Ao se somar:
– A complexidade do layout proposto; – A complexidade do projeto elaborado (entenda-se: quantidade de páginas); – O prazo de entrega do conteúdo do site; – Seu nível de conhecimento em programação; – Seus outros projetos; – A “pressa” do cliente;
Você poderá, com certeza, dizer que entrega o projeto em X dias, “desde que todo o conteúdo esteja em minhas mãos” .
Eu não posso simplesmente dizer que faço o site em 25 dias, se eu não tenho todos os conteúdos prontos e em meu poder!
E por favor. Publique um site completo. Em outras palavras, empresa/designer que publica site incompleto não está preocupada com cliente. E muito menos com sua própria imagem.
Meu grande amigo Matheus Silva, nos comentários do post sobre o cliente desejar uma loja virtual, deu como sugestão a abordagem do assunto “Faço um site em X dias”, e me pediu para escrever sobre como chegar a esse denominador que necessita ser respeitado em um projeto web. Entenda, por gentileza, esse “denominador” como “prazo de entrega” ok? Vamos lá então. Precisamos como sempre (e você já deve estar por essas horas a pensar: “André, vá se tratar! Você é muito paranoico!“) nos atentar a diversos fatores que podem atrasar nossa entrega. Ou adiantar a mesma, já que para isso não existe uma receita de bolo a ser seguida! Vou dividir o artigo em duas partes e na primeira, vou abordar o que nós, como webdesigners precisamos saber antes de passar um orçamento e um prazo de entrega para o nosso cliente:
1º O quanto eu sei sobre o assunto?
E estudei bastante. A pergunta aqui é relativa a diversos âmbitos que temos que levar em conta na hora de prestarmos determinado serviço a um determinado cliente. Primeiramente, é o que eu gosto de ter ciência: sobre o segmento no qual meu cliente atua. E o quanto eu sei sobre esse ramo de atividade.
É um nicho que está atrelado ao meu dia-a-dia? Eu, de certa maneira, estou inserido ou convivo/tenho vivência nele? Ou é sobre um assunto que nunca tive contato na vida? Sabe por que eu me pergunto isso? Pelo simples fato de já poder imaginar um layout; o que normalmente empresas concorrentes abordam em suas páginas; e principalmente O QUE NÃO ABORDAM em suas páginas, para que eu possa ofertar ao meu cliente um site com algum diferencial perante seus adversários!
Eu sei o que a empresa de meu cliente comercializa/oferece como produto/serviço? O quanto eu sei disso para discutir com ele o melhor jeito de iniciarmos uma conversa onde ele entenda que eu SEI o que estou dizendo? E o que digo não é besteira ou uma maneira de tentar “convencê-lo” (em outras palavras, enrolá-lo!) para que feche o serviço comigo?
E fora do âmbito comercial, eu preciso ter a ciência e a capacidade de reconhecer minhas limitações: o que EU posso ofertar que POSSA entregar como vantagem ao meu cliente?
O quanto eu estudei, me aprofundei em design, em programação? Eu tenho o contato de quem sabe mais do que eu e sempre que eu preciso, essa pessoa está disposta a me dar um direcionamento, e não o código pronto na minha mão?
Pois código pronto é como tomar “ASPIRINA” em caso de dengue. Pode até amenizar os sintomas, mas não trata do real problema!
Eu já fiz algo semelhante? Sim. Algo semelhante já é um excelente ponto de início. Eu já fiz um sistema de comentários, e sendo assim, eu posso adaptar o código para montar um painel gerenciável para meu cliente em php e assim vender um site gerenciável? Modesto, mas gerenciável? A resposta é sim. Desde que tenha entendido o código e sua lógica, e não simplesmente tenha pegado ele lá do meu banco de scripts e apenas copiado.
E pior do que copiar e colar um código é ainda ter que aguentar você dizendo aos quatro ventos, no Facebook e no Twitter, e no seu site, que VOCÊ É PROGRAMADOR…
2º Qual o meu tempo de estrada?
Sua experiência vale. E muito. Há quanto tempo você trabalha? Para quantas pessoas você já trabalhou, ou prestou serviços?
Quantos projetos você já entregou nessa sua jornada? Andou com a ajuda de outras pessoas até conseguir andar com suas próprias pernas? Essas pessoas poderiam falar bem de você, caso seu cliente peça referências?
Você teve um relacionamento legal com seus ex-empregadores, que possam lhe dar esse voto de confiança perante terceiros?
Seu cliente vai entender sua experiência como “segurança”. E é só isso. Cabe unicamente a você aprender a tirar o melhor proveito disso, para que não se sinta como o terceiro tópico, apresentado logo abaixo!
3º Ninguém me dará o devido valor!
E isso é fato. Ninguém te dará valor até que você o dê.
Quer alguns exemplos? Vamos lá então: Primeiramente, não precifique o trabalho de terceiros. Achou barato ou caro demais, guarde para si mesmo sua indignação, ou faça como eu, e as exponhas de maneira responsável.
Recebi um contato há uns tempos atrás, e a pessoa me questionou sobre tradução de artigos para postar no site dela. Queria que eu traduzisse três artigos por semana, com EXCLUSIVIDADE para serem postados como conteúdos únicos em sua página na web.
Falei que três ficariam meio pesados, mas que eu poderia fazer dois. E antes que eu teclasse qualquer coisa, o cara já “chegou chegando” e disse: “Beleza! Fechado! Te pago R$ 10,00 por artigo…”. Vamos voltar ao segundo tópico? Maravilha!
Não quero passar a imagem de arrogante ou prepotente. Porém, você sabe quanto tempo eu dediquei da minha vida para aprender a língua inglesa? Quantas letras de música eu traduzi sozinho, na companhia de um dicionário, para entender o que o Bon Jovi dizia em 1990? Sim, eu ouvi bastante Bon Jovi. E Guns´n Roses também. E naquela época não existia internet e os discos em vinil eram baratos. E vinham com encarte com as letras em inglês. E eu ficava dias e dias, com o dicionário na mão, aprendendo o que eles diziam.
Eu cantei em banda. Precisei aprender também a falar inglês. Queimei a cara por diversas vezes, cantando errado. Desafinando. Mas sempre me orgulhando de saber o que eu estava falando em cima do palco, pois dediquei mais de 15 anos a aprender tudo e manter “afiado” em tal língua!
Aí vem um cara e me oferece R$ 10,00 por artigo traduzido? Tenha dó. Que tivesse me pedido para fazê-lo de graça. Eu não teria me sentido tão ofendido. Outro exemplo que posso citar aqui foi de um cara que trabalhou comigo em uma empresa, e com muito esforço montou a sua. Parabéns para ele. De verdade.
Passei em seu comércio para oferecer um site, e ele me disse: “Semana passada veio um cara aqui e me ofereceu um site também! Conversei com ele, e ele até me trouxe, mediante meus desejos, um tipo de um “mapa do site”, que toma, pode levar! Analise e me passe o seu valor!”.
Primeira mancada: eu não daria um esquema desses para cliente nenhum, antes de fechar um contrato. Para exatamente não ter que passar por uma situação dessas. Quando eu peguei o trabalho do cara, fiquei até chateado. O cara tinha feito um senhor diagrama funcional do site. Coisa de profissional mesmo. E o cliente tinha entregado aquilo tudo para mim!
Pensei, vi que o sistema não seria nada fácil de montar, pois havia a necessidade de uma área gerenciável para publicação de fotos e para atualização de agenda. E naquela época, eu ainda não tinha conhecimento nenhum em WordPress. Mesmo assim, montei meu orçamento e passei para ele. A resposta do cidadão: “André, gostei do seu orçamento! Porém, eu tenho outro aqui R$ 900,00 mais em conta! Você consegue chegar nesse valor?” Não abaixei o valor, pois já entendi que se tratava de uma senhora bucha! E outra: eu precisaria programar, e muito, para entregar o que o cliente desejava. E vou ganhar R$900,00 a menos do que minha proposta original, por que um “profissional” sem noção passou um valor desses para o cliente?
Não meu amigo, eu não faço isso. Eu não estudei para jogar meu preço lá embaixo. Eu não varei noites pesquisando e tratando de problemas para ouvir esse tipo de coisa. Meu valor é esse, e ponto final. Tem mais em conta? Maravilha. Faça com ele. Mas …
4º Meu cliente precisa saber disso!
Se eu não disser, ele não saberá!
Preciso informar ao meu cliente tudo o que eu sei fazer, o que conheço sobre o assunto, sobre seu segmento, sobre a internet em si, o que pode ou não ser favorável ao desenvolvimento do projeto, mas de maneira que você possa passar confiança sem abrir o seu jogo, entendeu?
Você precisa deixar claro, colocar as cartas na mesa, mas não entregar o ouro. Deve sim, explanar ao cliente que você tem uma ideia de como “criar um diagrama funcional” do site, porém, não entrega-lo ao cliente sem antes fechar o contrato! Aí acaba caindo na minha mão, na mão de outro “profissional” que vai entender que “tem o projeto na mão” e vai cobrar R$1.000,00 mais barato que você!
Eu preciso na conversa com ele, passar a segurança de que eu tenho capacidade para realizar aquilo que ele deseja, e principalmente, capacidade para distinguir o que pode ou não dar certo, ou até mesmo, se é o mais correto para determinado momento. Eu preciso, como sempre digo, ser um “consultor” ao invés de apenas um web designer preocupado com minhas contas no final do mês.
Ah é, e para não faltar, fica a dica: FLUÊNCIA NA ESCRITA E NA FALA DO PORTUGUÊS É IMPRESCINDÍVEL!
5º Perder o trabalho não é o final da linha. Pode ser o início.
Por mais frustrante que possa soar, mesmo quando você explana tudo isso, deixa claro todos seus diferenciais perante seus concorrentes, você perde o serviço.
E isso é uma coisa ruim? Não. Eu não acredito que seja. Como também eu costumo dizer, isso pode ser o início de outro trabalho. Será que seu cliente não virá atrás de você, porque o “profissional” que cobrou R$1.000,00 a menos que você não entregou o serviço, ou se entregou, não foi a contento?
Será que ele nunca vai se lembrar daquele cara que uma vez disse a ele que “não coloque gif´s animados nessa seção por não caírem bem”, e todos os comentários relativos ao site dele são negativos em relação aos gigantes
Quem está realmente apto a planejar, criar e desenvolver um website para uma empresa? Seriam as agências de comunicação ou as produtoras de Internet? Ou nenhuma coisa nem outra?
Sobrinhos à parte, todos sabemos que a maioria das empresas de qualquer mercado buscou desenvolver sites e ter uma presença on line para seus negócios há algum tempo. Na verdade há muito tempo as empresas estão na Internet. Não dá prá imaginar hoje em dia algum negócio que não tenha um site qualquer. Bom, se ainda há gente nesta situação, deve ser o tipo de pessoa que não tem olhos abertos para o mundo. Praticamente um alienado, um E.T.! Caramba, quanto preconceito. Bom, aproveito que estamos entre amigos de bits e bytes para este desabafo…
São mais de 700 mil domínios registrados na FAPESP. É um bocado de gente, um bocado de pessoas físicas e principalmente jurídicas que está presente na web.br, entendendo no mínimo que ter um site e um email com domínio relacionado a sua marca é essencial para manter uma comunicação e relacionamento de negócios com as pessoas.
Ter um site não é simplesmente ser cyber ou fashion (digo site para entendermos as muitas soluções on line que uma empresa pode ter como e-commerce, e-CRM, etc etc). Somos perto de 14 milhões de usuários da Internet aqui no Brasil, uma população maior que a da Grécia, ou maior que a do Paraguai e Bolívia somadas. Esta comunidade gigante que busca suas referências para consumo dentro da Internet é uma elite consumidora, mesmo se levando em conta os menores de idade, estudantes e incluídos por meio de programas sociais. Bom o que quero dizer aqui é que tem muita gente prá ser fisgada por uma empresa presente na web.
Mas o que as empresas tem feito para entender o meio e atender dentro da Internet? Muito leio, vejo, vivo e navego a este respeito. As empresas algumas vezes pensam por si só e desenvolvem “in house” seus websites com o departamento de informática e ou departamento de marketing. Outras desenvolvem com um fornecedor externo, como uma produtora de websites, sendo que esta pode ser de pequeno ou médio porte. As maiores, no entanto, procuram sua agência de propaganda e confiam a ela esta missão como parte do mix de comunicação. São muitas as variáveis que se enfrenta para a entrega de um site ao cliente que o encomendou.
O que vale dizer é o quanto é importante ter critérios bem definidos no momento de pensar seu e-business. Hoje em dia o caminho mais natural para a maioria das grandes empresas é procurar a sua agência de propaganda. Tenho visto algumas agências de propaganda que não conseguem há meses ter o seu próprio website no ar. Agências de grande porte, com faturamento astronômico. Não tem site e nem tem profissionais habilitados a atender nesta área, por mais multidisciplinares que se achem. E o cliente fica muitas vezes acreditando que o que lhe ofereceram é o que ele realmente pode aproveitar da Internet.
Sinto que é um dever dos profissionais de tecnologia/comunicação, afinados com o uso da web, orientar seus clientes para a aquisição das melhores soluções. Independente de onde este profissional estiver. Se dentro da agência de comunicação, se dentro da agência de marketing direto, numa produtora de Internet ou dentro do próprio cliente. Somos nós, “”galera sangue bom www” que podemos movimentar o mercado, criando as alternativas corretas para os clientes. Precisamos manter a atitude de nortear as decisões na área de tecnologia e comunicação para que seja implantada a melhor solução no mercado. Assim os resultados positivos das empresas dentro da Internet serão nossa melhor referência, nosso melhor case. Não dá prá colocar nosso “DNA de Internet” dentro de uma outra pessoa (nem com transfusão), portanto precisaremos de muita paciência para transmitir de forma clara, elucidativa, algo prático, que funcione e traga resultados.
Parecia que estávamos numa calmaria. Em 2001 apenas alguns movimentos bem medidos movimentaram o mercado. Poucas fusões, alguns lançamentos de sites e serviços, alguns encerramentos de operações, longe da euforia de 2000.
Em 2002 todos estão preocupados com monetização de seus empreenddimentos e os profissionais querem dar o melhor de si para que os projetos permaneçam on line.
Com o surgimento da ABRAWEB haverá uma nova onda de animo, motivada pela possibilidade de qualificar a atividade destes profissionais, que são o motor da Internet.
Conheça nosso projeto. Converse, opine e participe. Há muito o que ser feito.